8 de set. de 2009

Hoje


"Eu hoje acordei tão só, mais só do que eu merecia;
eu acho que será pra sempre, mas sempre não é todo dia..."
(Oswaldo Montenegro)

24 de ago. de 2009

Lee Cover


Mexer em antigas fotos dá nisso... Banda Lee Cover, lá pelos idos dos anos 90, no Café Piu Piu. Eu me montava toda pra cantar Miss Brasil 2000, era muuuuito divertido.... Essse vestidinho vermelho de crochê é dos anos 70 e foi da minha mãe, que comprou pra ir à formatura de uma prima minha. É ma-ra! Tenho até hoje...

21 de ago. de 2009

Modernidade líquida

Eu tuito, tu tuitas, ele tuita... Eu orkuto, tu orkutas, ele orkuta... Eu blogo, tu blogas, ele bloga.... quando é que sobra tempo para nós facebookarmos? Acho que não vou dar conta de toda essa modernidade líquida...

15 de ago. de 2009

Sabe tudo


"Border Collie é uma raça de cães desenvolvida na Grã-Bretanha. Descende de antigos cães pastores de renas, que foram trazidos para a Escócia durante as invasões vikings. Deve ser criado em espaços amplos e necessita de constantes exercícios. No Ranking de inteligência elaborado por Stanley Coren, o Border Collie é cotado como o cão mais inteligente do mundo. A convivência com outros cães e crianças costuma ser tranquila" (Wikipedia).

Foto: RODOLFO BUHRER/AE/AE (In:
http://noticias.uol.com.br/album/20090815sarney_album.jhtm?abrefoto=3#fotoNav=3)

Labiata

"São Paulo é um pouco como a faixa de Gaza... eu estou me sentindo no quintal de casa".



Não preciso dizer que o show foi maravilhoso. A luz estava simplesmente fabulosa. Adoro esse homem, sou tiete mesmo, fazer o quê?

14 de ago. de 2009

É hoje!

Depois de enrolar o mês inteiro pra ir buscar a minha meia entrada lá no HSBC Brasil, é hoje! eu e ele, ele e eu... Adoro as canções desse pernambucano. Algumas delas, como "Paciência", mexem com o que a gente guarda lá bem fundo, num fundo qualquer do peito...

8 de ago. de 2009

Fritando no cerrado


O cerrado aparece geralmente quando o solo é mais pobre que o circundante e caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas e tortuosas, de tronco fino, com ramificações irregulares e retorcidas, com evidências de queimadas, e presença de grande quantidade de gramíneas no sub-bosque.

Pois é, mas pra quem acha que cerrado é sinônimo de "árvore torta", essa florzinha lindíssima e muito comum aqui nessas paragens, é a caliandra, também chamada "esponjinha". Ela surge do nada, com seu vermelho encarnado, no meio da aridez de uma vegetação que, como eu, frita sob um calor ardente de 35ºC.

30 de jul. de 2009

Fotografia

No canto da boca, o riso incompleto de alguém que ainda não disse tudo. Estranhou vê-la, assim, congelada numa tela de computador... Tudo, então, ressurgiu vívido e quente em sua memória: o olhar desconfiado, sem entrega, de quem sempre temeu o pior, a urgência de vida pulsando nos seus pequenos gestos incompletos, as impossibilidades, os caminhos sem convergência. Sob a transparência da blusa branca, relembra contornos ainda não esquecidos e, secretamente, afaga-lhe a pele, a boca, os olhos e, por fim, envolve-se em suas delicadas mãos, como tantas vezes o fez, sobre aquele mesmo fundo azul em que escreveram suas incompreensíveis histórias de amor.

28 de jul. de 2009

Julinas (3)

Deixa eu cantar...





Pro meu corpo ficar odara...





Minha cara...





Minha cuca ficar odara...



27 de jul. de 2009

Julinas (2)


Faísca que rasga o vento é fogo que acende no mato.
Faísca que rasga o peito é amor de fogo encantado.
Mas faísca que rasga o tempo é a saudade dos apaixonados...


(Faísca, pointer, 15 anos, dorme de barriga cheia)

Julinas (1)


Eu vivo a vida a vida inteira
A descobrir o que é o amor
Leve pulsar do sol a me queimar
Não penso ter a vida inteira
Pra guiar meu coração
Eu sei que a vida é passageira
E o amor que eu tenho não!
Quero ofertar
A minha outra face à dor
Deixa eu sonhar com a tua outra face, amor


(Fogueiras: Música - Angela Rô Rô; Foto - Yanaí Mendes)

Dio come ti a mo

Estou numa fase "filme antigo" e a Turkha me manda uma cena dessas... O amor é lindo mesmo...

26 de jul. de 2009

Intertexto


(colagem de fragmentos de Luvas de Pelica - Ana C. e Vidas Secas - G. Ramos, 2004)
Longe, na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Não estou conseguindo explicar minha ternura, entende? Tínhamos caminhado o dia inteiro, estávamos cansados e famintos. Sei que não nasci para cigana e tenho o chamado “olho com pecados”, mas já fazia horas que procurávamos uma sombra. A folhagem dos juazeiros aparecia longe e através dos galhos pelados da caatinga rala, parecia que a viagem progredira três léguas. No fundo isso não é um livro, eu sei, sou eu, sou eu sombrio, cambaio, condenado do diabo, sou eu que você segura e sou eu que te seguro! Caio das páginas nos teus braços, teus dedos me entorpecem, teu hálito, teu pulso... Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se, estávamos no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto. Repousado na areia do rio seco, eu mergulho dos pés à cabeça, delícia, mas agora chega!. Agora chega de saudade, segredo, impromptu, chega de passado passando em vídeo-tape impossivelmente veloz, repeat, repeat, quero o presente deslizando sobre essas plantas mortas.
Sei que não sou rato de biblioteca, não entendo quase aquele museu da praça, não tenho embalo de produção e você não lembra minhas palavras uma a uma. Sei que nos arrastamos para lá, devagar, que estivemos juntos e sozinhos. Mas depois sossegamos, deitamos, fechamos os olhos... Agora repouso minhas cartas e traduções de muitas origens, me espera uma esfera mais real que a sonhada, MAIS DIRETA, o negrume dos urubus à minha volta...
Adeus! Toma esse beijo só para você e não me esquece, mas eu poderei voltar. Te amo, ainda assim, parto. Opto pelo olhar estetizante, com epígrafe de mulher moderna desconhecida, qual bainha de faca de ponta. Enquanto isso, você tenta forçar a porta, incorpóreo, triunfante, morto.

24 de jul. de 2009

Menino triste


Não há nada no mundo que possa explicar o fato de um menino de 19 anos dar um tiro na boca. Ainda que a tristeza seja tanta, que a dor tenha alcançado os limites do insuportável, ainda que toda a força que você conseguiu juntar tenha se transformado na mais pura vontade de morrer, juro que não consigo entender o fato de um garoto que eu vi criança tramar a própria morte e, ali mesmo, no seu quarto de menino, consumar o seu desejo de ir embora desse mundo de um jeito tão horrível, sem se despedir de ninguém.
E nós, que nem sabíamos que você era um menino assim tão triste, restamos, com o coração despedaçado de tristeza, pedindo pros nossos santos de fé pra que você, finalmente, tenha chegado a um lugar mais colorido.

18 de jul. de 2009

Bonitices (3)


Na capota do carro, o azul do céu que já deixou saudade.

17 de jul. de 2009

Bonitices (2)


As emas estão ao longo do toda a rodovia, nos passeios, nos arredores da cidade...

14 de jul. de 2009

Bonitices (1)


Bonito é mesmo um lugar muito lindo.

29 de jun. de 2009

Não é preciso saber mais nada...


De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso

Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada

Quase nada - Zeca Baleiro e Alice Ruiz

(Para MJ, que foi pra Aruanda antes que o mundo compreendesse que cada um tem o direito de ter a cor que bem entende)

22 de jun. de 2009

Choram Marias e Clarices...


















Lançamento do Instituto Vladimir Herzog, dia 25/06, às 19h30, na Cinemateca (Lgo. Senador Raul Cardoso, 307, Vl. Clementino), com participação do Coral Luther King.

"A tarefa dos homens, a cada tempo, não é só preservar o passado, mas realizar as suas esperanças. Foi nesse famoso pilar, plantado pelo filósofo Walter Benjamin, que se inspiraram a família e os amigos de Vladimir Herzog para dar uma virada em três décadas de homenagens rotineiras e anunciar, para o dia 25 de junho, a criação do Instituto Vladimir Herzog. [...] O plano é criar um espaço físico em que se reúna a documentação - textos, fotos, filmes - para que seja usada por estudantes, principalmente", afirma Clarice, mulher do jornalista morto pela ditadura em 1975.
Leia a íntegra da matéria publicada no Estadão.

19 de jun. de 2009

Aniversário

Leve então
O resto desta ilusão
E todos os cuidados meus
Brinquedos dos caprichos

É pena porque foi tão lindo amar
Sentir você sonhar tão junto a mim,
Ouvir tanta promessa,
Fazer tanta esperança,
Pra hoje ver lembrança, tudo enfim

Não passou
De um triste desencanto, amor,
E desde então eu canto a dor
Que eu não soube chorar

(Desencanto, Chico Buarque)


Sob o sol de gêmos, numa segunda-feira de um mundo ainda em guerra, nasceram os olhos verdes mais desejados desse planeta. Como dizem lá numa comunidade de que eu faço parte no Orkut, "Esqueça Freud e Jung: Chico Buarque te entenderia!"