19 de dez. de 2007

"Um instante, maestro!"

Eu costumo ouvir muito rádio no carro, pois dirijo quilômetros pra chegar ao trabalho, além de enfrentar um trânsito que paulistano nenhum merece. Nos últimos tempos, tenho reparado que as letras da MPB estão cada vez piores, músicas com um puta suingue e aquele verso horrível que te faz meter o pé no freio, mudar de estação, abrir a janela, ou colocar o primeiro CD que aparece pela frente. Há alguns versos que fariam o finado Flávio Cavalcanti tirar e pôr umas mil vezes os pesados óculos pretos, levantar da tumba e voltar aos palcos com seu “Um instante, maestro!” pra quebrar em pedacinhos os CDs de alguns brilhantes compositores que andam por aí. O pior é que esse fenômeno de emburrecimento poético não está concentrado nos autores novos, desconhecidos, mas ocorre, inclusive, com artistas consagrados.
Resolvi, então, iniciar a série: “O PIOR DA MPB 2007”. Não importa se você gosta do intérprete, compositor, ou se a música é até legal e boa de dançar: estamos falando da letra – ou daquele trechinho – que é uma droga.
Acompanhe as pérolas e mande seu voto!

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