8 de jun. de 2009

Tempo, tempo, tempo, tempo... és um dos deuses mais lindos

Certa feita, gostei muito de um moço. Quase me casei, é fato, mas, antes que isso acontecesse, olhei bem pra ele e vi que não daria certo. Eu já havia saído de um casamento que foi um naufrágio total e vi, nesse moço de quem gostava, defeitos muito parecidos com os que haviam me afastado do ex. Enfim....
Anos e anos se passaram e, semana passada, do nada, sonhei com ele. Nos encontrávamos numa espécie de repartição pública, ou banco... qualquer coisa assim. No início, eu disfarcei, mas ele me viu. Aí eu encarei e fui até lá falar com ele e foi um encontro muito legal, confesso, trocamos um looooongo abraço.
Quando acordei, não havia saudade, arrependiento, vontade de voltar o tempo, vontade de revê-lo, nada disso... ficou apenas a sensação boa daquele abraço que trocamos ali, na fila do banco.
O problema é que ele estava exatamente como era há 10 anos, quando nos vimos pela última vez, mas nesses dez anos eu envelheci, engordei, emagreci, engordei de novo, arranjei cabelos brancos que disfarço com tinta vermelha... enfim, mudei! e ele ali do mesmo jeitinho, que injustiça!
Mas passou.
Hoje recebi um recado de uma amiga pelo orkut e, quando fui responder, qual não foi a minha surpresa: havia uma foto da família dela e ele estava lá, eram muito amigos. Cliquei, não resisti. Não preciso dizer que quase chorei de tristeza... como ele envelheceu, meu deus... acho que uns 20 anos em 10, está mais magro, os olhos caídos, o cabelo branco, barba por fazer, nossa!!!!

Como o tempo foi bom comigo... e o destino também.

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