28 de mar. de 2008

Festa estranha com gente esquisita


Ontem fui ao show da Bethânia com a Omara Portuondo. Festa estranha com gente esquisita... A Bethânia puxava a cubana pra trás o tempo todo e a cubana tentava empurrar a baiana pra frente. Sem bateria, os 3 percussionistas (Marcelo Costa, Andrés Coayo, Claudinho Brito) não deram conta do recado. Faltou sangue e suingue caribenhos pra acompanhar aquela velhinha elétrica de 76 anos. Resultado: um som individual maravilhoso, vozes lindíssimas que não combinavam uma com a outra e um grande vazio sonoro por trás, apesar da qualidade inegável de todos os músicos... Dureza!
E por falar em festa estranha com gente esquisita, outro dia fui ao aniversário de um amigo e saí de lá com uma sensação esquisitérrima. Não sei se porque eu ia muito à casa dele antigamente e depois parei, não sei se porque eu não conhecia ninguém direito, não sei se o povo que estava lá era esquisito mesmo, não sei se porque não bebi... Sei lá, vai ver que a esquisita sou eu.

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